Os jardins verticais estão em alta! É fácil encontrá-los em elegantes fachadas de edifícios ou nos corredores estreitos das casas, pois eles são capazes de transformar a aridez da alvenaria em um oásis verde. Esse tipo de jardim fica perfeito em ambientes com pouco espaço e onde os altos muros tomam conta.
Um jardim vertical se caracteriza por sua estrutura disposta verticalmente ao longo da parede, constituída por nichos para a colocação de terra e plantas. Sua estrutura pode ser de aço corten, aço inox, ferro, concreto, cerâmica, plástico, fibra de vidro, fibra de coco, madeira e etc. São exemplos de jardins verticais desde prateleiras com vasos a sistemas feitos por uma armação parafusada na parede (ou muro) com floreiras e sistema de irrigação com controlador automático.
Para este último exemplo se dá o nome de parede verde. Já as trepadeiras são mais utilizadas em treliças e muros. Algumas dessas plantas apresentam certa facilidade para se fixar, enquanto outras necessitam de condução para cima por meio de cordoalha ou arame.
Confira as dicas a seguir para obter um belo resultado:
- Valor a ser investido: esta é a parte que irá definir que tipo de jardim vertical se encontra dentro do seu orçamento. Os jardins compostos por estruturas para fixar na parede e sistema de irrigação são os que possuem o custo mais elevado, com o material cerâmico sendo o mais caro dentre eles. Já as treliças presas à parede com vasos de fibra de como ficam bem mais barato.
- Local de instalação: é preciso estar atento se a parede a ser utilizada suporta o peso, se existe risco de infiltração, bem como o material mais adequado tendo em consideração a umidade e a insolação.
- Tipos de plantas: é necessário que as plantas selecionadas sejam adequadas ao ambiente onde serão colocadas. Evite utilizar as plantas que possuem raízes densas e agressivas. Já as plantas pendentes proporcionam um efeito final mais bonito para as paredes verticais. Tende misturar plantas em tons de verde, cinza e vermelho para obter um efeito visual esplêndido.
- Irrigação: se o jardim vertical ficar ao sol, a necessidade de água será grande. Ainda mais se as plantas estiverem em recipientes pequenos, com pouca quantidade de terra. Tente instalar um sistema de irrigação para facilitar seu trabalho e facilitar os cuidados com o jardim.
- Drenagem: a melhor ideia é utilizar um tipo de solo leve e permeável, como a argila expandida.
- Adubação: a adubação deverá ser mais frequente, já que sua quantidade é pouca dentro dos vasos. Ainda há fatores como a perda de nutrientes por meio da irrigação. Por isso, vale ficar alerta quanto a sintomas de deficiência nutricional. Vale fazer uso da adubação foliar, que utiliza o adubo dissolvido na água e pulverizado nas folhas.
- Manutenção: a demanda por cuidados vai depender do tipo de plantas escolhidas, do tamanho dos vasos, do local selecionado e do tipo de jardim vertical. Suculentas podem ser uma excelente opção quando a ideia e baixa manutenção.
- Jardins verticais ao sol: é interessante fazer o uso de suculentas de uma forma geral, como os temperos alecrim, manjericão, pimenta e sálvia.
- Plantas pendentes para lugares ao sol: pode-se utilizar aspargo-pendente, gota de orvalho, trapoeraba-roxa, rosário, barléria e barba-de-serpente.
- Plantas pendentes para locais com meia sombra: as mais utilizadas são dinheiro-em-penca, peperômia, dicondra, samambaia-americana, hera-inglesa, peixinho e flor-batom.
Não importa o tipo escolhido, o que vale mesmo é ter atenção em todas as dicas repassadas acima na hora de montar e manter o seu jardim vertical. Divirta-se!